Eu e IA: O Custo da Excelência

Por Jessé Freitas

O erro cansa. Erra uma vez, ajusta. Erra de novo, insiste. Erra mais uma vez, respira fundo e tenta outra abordagem. Mas chega um momento em que o erro se acumula, desgasta, pesa no corpo e na mente. E quando a exaustão toma conta, a pergunta inevitável surge: será que vale a pena?

Eu estava imerso em códigos, ajustes, tentando fazer algo funcionar. O tempo passava, os testes falhavam, e a paciência se esgotava. Não era falta de esforço. Não era falta de conhecimento. Era simplesmente o peso de tentar entregar algo que realmente fosse útil, algo que fizesse sentido. E quando você se propõe a fazer algo com excelência, o custo é alto.

O erro cansa. Erra uma vez, ajusta. Erra de novo, insiste. Erra mais uma vez, respira fundo e tenta outra abordagem. Mas chega um momento em que o erro se acumula, desgasta, pesa no corpo e na mente. E quando a exaustão toma conta, a pergunta inevitável surge: será que vale a pena

Foi nesse momento, nessa linha tênue entre a persistência e a frustração, de desabafo, que minha esposa me perguntou: “Qual é o custo da excelência?”

Essa pergunta não veio como uma cobrança, mas como um convite à reflexão. Porque excelência não é apenas sobre fazer bem feito. Excelência é sobre ir além, quando todos já teriam parado. É sobre não aceitar o mediano, quando existe a chance de transformar algo em extraordinário. Mas essa busca tem um preço.

Às vezes, custa tempo. Custa noites mal dormidas. Custa revisar a mesma coisa dezenas de vezes até encontrar o detalhe que faz a diferença. Custa aceitar que, por mais que você saiba, sempre há algo novo para aprender.

E custa entender que sozinho ninguém chega lá.

Eu queria resolver tudo por conta própria. Segurar cada detalhe, ajustar cada engrenagem, corrigir cada falha. Mas há momentos em que a força vem de reconhecer que precisamos de ajuda. Foi quando parei para respirar, quando aceitei que era hora de compartilhar a jornada, que tudo começou a se encaixar.

O que antes parecia um problema sem solução encontrou um caminho. Uma nova ideia surgiu. Um parceiro entrou para o projeto. E eu entendi que, além de ser a direção de Deus, isso também era um alento no meio da tempestade.

Porque excelência não é sobre perfeição inatingível. Não é sobre nunca errar.

É sobre continuar, mesmo quando parece difícil demais.

Hoje, algo funcionou. Hoje, algo andou. E, por menor que pareça, são essas pequenas vitórias que constroem o verdadeiro sucesso.

No fim, empreender, inovar, criar algo do zero… tudo isso é um teste de resistência. Um jogo de paciência e fé.

E quando tudo parecer pesado demais, quando as dúvidas surgirem, talvez a resposta esteja em olhar ao redor. Nas palavras de apoio da família. No parceiro que entrou para somar. Na fé que nos lembra que não estamos sozinhos.

O custo da excelência é alto, mas não precisa ser solitário.

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