Olá meu nome é Girassol.

Por: Claudia Fernandes

A Girassol é uma startup que oferece soluções de bem-estar e saúde mental por meio de uma plataforma online. Nosso foco está em tornar o autocuidado acessível, personalizado e sustentável, com serviços que ajudam as pessoas a desenvolverem equilíbrio emocional e qualidade de vida. A Girassol combina tecnologia, humanização e práticas baseadas em evidências para transformar vidas de forma positiva. (esta é uma startup fictícia, mas já nasceu com um nome relacionado ao segmento em que está inserido) 

Quando vemos uma mulher grávida logo perguntamos: quando nasce e qual é o nome. Ninguém nasce sem nome e porque uma startup espera que seu produto irá crescer sem nome/marca?

Em um mundo altamente competitivo e saturado de opções, os consumidores estão cada vez menos focados nos atributos técnicos ou funcionais de um produto e mais na experiência que ele proporciona. A frase “clientes não compram produtos, compram experiências” reflete uma verdade fundamental do comportamento de consumo atual. No entanto, a questão que surge é: como criar uma experiência memorável se o produto em si não tem um nome que o distinga e conecte emocionalmente com o cliente? 

Produto sem nome é commodity. 

Startup nada mais é que uma empresa que está começando. Ouço muito por aí “a marca a gente vê depois”, “custa caro investir em marca”. Se uma startup ainda pensa assim, melhor dar meia volta e começar de novo.  

A escolha do nome é uma decisão estratégica, e sem dúvida, a parte mais importante de todo o processo. Com o nascimento da marca, nascem a identidade e valores que serão essenciais para o crescimento sustentável. 

Aqui alguns pontos essenciais de porque a marca deve ser pensada e criada junto ao desenvolvimento do produto, eles estão totalmente interligados. 

Por exemplo, uma situação em que duas startups similares oferecem experiências igualmente positivas. O produto que tiver um nome memorável e significativo será aquele que o consumidor lembrará ao recomendar a amigos ou ao pensar em uma recompra. 

Ao pensar em “batizar sua startup”: 

  • Ser memorável: Facilmente lembrado e reconhecido e o bônus seria estar relacionado com o produto/serviço oferecido 
  • Storytelling: Transmitir a essência do produto ou a experiência que ele oferece. 
  • Criar conexões emocionais: Amplificar os valores e desejos do público-alvo. 
  • Diferenciar-se: Destacar-se em um mar de concorrentes. 

Uma marca forte aumenta recall. 

Uma marca com identidade forte se destaca em mercados competitivos e facilita a lembrança por parte dos consumidores. Nome e valores devem estar alinhados para gerar uma conexão emocional. Empresas que conseguem transmitir sua essência de maneira clara ganham vantagem no processo de construção de fidelidade e engajamento. 

Conexão com o cliente certo. 

Clientes buscam mais do que produtos ou serviços; eles querem se conectar com marcas que compartilhem seus valores. Quando uma startup comunica seus princípios de forma autêntica, atrai um público que se identifica com seus valores.  

Sua marca é a sua cultura. 

Os valores não só definem como a startup interage com o mercado, mas também como funciona internamente. Eles são fundamentais para atrair talentos que se alinhem à visão da empresa, promovendo uma cultura organizacional forte e coesa. Isso é especialmente importante em startups, onde as equipes são pequenas e cada membro desempenha um papel crucial no sucesso do negócio. 

Iniciar uma startup com um nome forte e valores bem definidos é um investimento que traz retorno em todas as áreas do negócio. Essas escolhas não apenas estabelecem a identidade da marca, mas também criam uma base sólida para o crescimento sustentável. Em um mercado competitivo, onde startups surgem e desaparecem rapidamente, as empresas que priorizam a construção de uma identidade autêntica têm maior probabilidade de conquistar corações, mentes e, consequentemente, o sucesso a longo prazo. 

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