Imagine um futuro onde a tecnologia não só resolve problemas, mas também salva vidas. É exatamente isso que pesquisadores da PUCPR estão construindo ao combinar Inteligência Artificial (IA) com soluções de prevenção e tratamento na área da saúde.
Com a ajuda da IA, foi desenvolvida uma ferramenta capaz de estimar o risco de complicações em pacientes com hanseníase. O Sistema Especialista para Previsão de Risco de Ocorrência de Estados Reacionais em Hanseníase (Separeh), é uma ferramenta online que pode ser acessada gratuitamente por qualquer pessoa para identificar o risco de um paciente com hanseníase desenvolver RT1 ou RT2.
Essa tecnologia funciona como uma aliada poderosa na prevenção proativa, identificando pacientes com maior risco e permitindo um tratamento mais rápido e personalizado.
“Os estados reacionais da hanseníase são graves e imprevisíveis, podendo acontecer mesmo depois da conclusão do tratamento pelo paciente. Se essas complicações não forem diagnosticadas e tratadas imediatamente, podem levar a danos neurais permanentes”, pontua o professor Marcelo Távora Mira, da Escola de Medicina e Ciências da Vida da PUCPR.
Causada pela bactéria Mycobacterium leprae, a hanseníase é uma doença crônica, infecciosa e contagiosa, que afeta os nervos e a pele. Apesar de ter cura, os pacientes podem ficar com sequelas permanentes caso o quadro evolua para complicações graves chamadas “estados reacionais”.
A criação do Separeh foi capitaneada por professores e estudantes do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde (PPGCS) da PUCPR, com colaboração interna do Programa de Pós-Graduação em Informática (PPGIa) e do Programa de Pós-Graduação em Tecnologia em Saúde (PPGTS) e externa de pesquisadores de instituições como Universidade de Brasília (UnB), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Instituto Lauro de Souza Lima e Fundação Hospitalar Alfredo da Matta (Fuham), entre outras.
⚡Leia a matéria completa – Hanseníase: IA estima risco de pacientes desenvolverem complicações – https://gazzconecta.com.br/gazz-conecta/hanseniase-ia-estima-risco-de-pacientes-desenvolverem-complicacoes/
Fonte: LinkedIn PUC PR
