A Sociedade Mineira de Cultura, mantenedora da PUC Minas, alcançou posição de destaque no mais recente ranking de depositantes de ativos de propriedade intelectual divulgado pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), na quarta-feira, 21 de maio. Pela primeira vez, a instituição entrou para o grupo dos 50 maiores depositantes de registro de programas de computador residentes no Brasil, ocupando a 14ª colocação.
Essa conquista representa um marco significativo para a Universidade e é fruto do esforço conjunto entre o Instituto de Ciências Exatas e Informática (ICEI), a Pró-reitoria de Pesquisa e de Pós-graduação (PROPPG) e o Núcleo de Inovação Tecnológica da PUC Minas (NIT), que vêm trabalhando juntos para fortalecer a proteção intelectual e incentivar uma cultura de inovação na Universidade.
Para o Prof. Dr. Lesandro Ponciano, um dos responsáveis pelo processo de prospecção de ativos intelectuais na Universidade, o resultado é fruto de um trabalho estruturado, que parte da própria comunidade acadêmica: “os cursos de graduação, os programas de pós-graduação e os projetos de pesquisa conduzem iniciativas inovadoras, muitas vezes em parceria com atores externos. A prospecção de ativos busca identificar, avaliar e encaminhar para registro os produtos gerados por esses esforços”, explica.
Segundo ele, a proteção intelectual também tem papel pedagógico: “quando estudantes e professores reconhecem o potencial de seus trabalhos e os registram como ativos de propriedade intelectual, isso valoriza a autoria, incentiva o empreendedorismo e fortalece a produção científica e tecnológica da Universidade.”
A disseminação da cultura da proteção intelectual na PUC Minas tem impulsionado novas possibilidades para pesquisadores e discentes, inclusive no que se refere à criação de negócios baseados em conhecimento. “Um programa de computador registrado, por exemplo, pode ser a base para um novo negócio. A Universidade, ao registrar esse conhecimento, amplia seu impacto social e atrai parcerias com empresas e instituições que buscam inovação”, completa Lesandro.
Esse progresso também acontece graças ao amadurecimento dos processos internos, como o acompanhamento constante das defesas de mestrado e doutorado, as notificações de projetos semestrais e o retorno técnico fornecido aos cursos. A PROPPG, com uma equipe especializada, tem orientado os programas e docentes na identificação e formalização de ideias com potencial de registro.
Para o Pró-reitor de Pesquisa e de Pós-graduação, Prof. Dr. Sérgio de Morais Hanriot, os dados do INPI evidenciam uma estratégia sólida da Universidade: “a posição da Sociedade Mineira de Cultura no ranking ilustra a evolução do nosso ecossistema de inovação. Trata-se de uma conquista coletiva que reforça o empenho da PUC Minas em relação à ciência aplicada, ao reconhecimento da autoria acadêmica e a promoção de soluções criativas para os desafios da sociedade. A cultura da proteção intelectual, fortalecida pelo trabalho do NIT, está se tornando cada vez mais evidente em nossos programas, pesquisas e iniciativas empreendedoras”, afirma.