Evento acontecerá no próximo dia 7 de junho e terá como tema “Um Campo Cada Vez Mais Belo: Vozes Femininas, Conexões Humanas”
Docentes da PUC-Campinas e moradores da área do Jardim Campo Belo, bairro localizado na Região Sul de Campinas, se reuniram, no último dia 25 de fevereiro, em uma ação multidisciplinar do Programa de Desenvolvimento Humano Integral – Levanta-te e Anda (PDHI-LA), com o objetivo de prepararem a apresentação do Coral do Grupo Alma Lavada, composto por homens e mulheres do local, para a 2ª edição da Mostra de Talentos Humanos, cujo tema é “Um Campo Cada Vez Mais Belo: Vozes Femininas, Conexões Humanas”.
O encontro, realizado na Comunidade Santa Rita de Cássia, localizada na Rua José Alves de Lima, 80, no Jardim Dom Gilberto, se desenrolou no mesmo lugar onde ocorrerá a Mostra, que irá ocorrer no próximo dia 7 de junho, no mesmo dia do aniversário de 84 anos da Universidade, tendo como objetivo a divulgação da produção feminina da comunidade e a valorização do trabalho artesanal e das manifestações artísticas das mulheres.
Estiveram presentes à reunião, os professores Me. Marcelo José Della Mura Jannini (da Faculdade de Química) e Dra. Tatiana Slonczewski (da Faculdade de Psicologia), além da maestrina Fátima Viegas, responsável pelo Coral. Todos eles estão diretamente envolvidos com o projeto “Alma Lavada”, desenvolvido desde o segundo semestre de 2024 e concebido como uma proposta multidisciplinar que une sustentabilidade e promoção da saúde mental à população da região do Jardim Campo Belo.
Conexão com o que há de mais humano em nós
De acordo com a maestrina, aqueles e aquelas que participam do Coral “buscam a convivência com o canto, o empoderamento, a autoestima e o autoconhecimento. O canto permite essa conexão com o que há de mais humano em nós e este trabalho desenvolvido no Campo Belo é muito importante para essa comunidade que, apesar de quase invisível, conta com peculiaridades e características próprias”.
Ela explica ainda que, com poucos encontros, os integrantes notam melhoras na respiração, na dicção e na voz falada e cantada. “Todas as terças feiras, das 14h às 16h, nós nos encontramos para a acolhida, a escuta ativa e o trabalho vocal, cada qual com o que tem, com o que é possível oferecer naquele momento, visando o crescimento e se permitindo participar de uma atividade prazerosa, que mira a saúde mental e a qualidade de vida”, esclarece.
Atualmente, 25 pessoas, de ambos os sexos e de várias idades, participam “de um encontro intergeracional, onde não é preciso experiência anterior para fazerem parte do grupo. Qualquer pessoa que goste de cantar ou que queira trabalhar a sua voz pode participar do Coral. Qualquer pessoa que seja da região do Campo Belo pode chegar com a sua história, pois a partir delas é que nós estamos estabelecendo um roteiro para a apresentação na Mostra de Talentos Humanos deste ano. Todas as vozes são bem-vindas”, comenta Fátima.
Alma Lavada
O Coral surgiu de uma oportunidade criada a partir de um outro projeto, o “Alma Lavada”. Desenvolvido desde o segundo semestre de 2024, ele foi concebido como uma proposta multidisciplinar que une sustentabilidade e promoção da saúde mental a partir das ações dos professores Me. Marcelo José Della Mura Jannini (da Faculdade de Química) e Dra. Tatiana Slonczewski (da Faculdade de Psicologia) e do apoio de discentes bolsistas e voluntários da Extensão da PUC-Campinas.
O projeto tem realizado atividades que estimulam o acolhimento, a convivência, a criatividade, os cuidados com a saúde mental e o desenvolvimento de produtos de limpeza sustentáveis. Inicialmente, a adesão prioritária foi de mulheres da região do Campo Belo, porém, de acordo com a professora Tatiana, recentemente, os homens também têm participado.
Neste ano, a maestrina Fátima Viegas se juntou a dupla, aproveitando a presença do grupo de pessoas que fazem parte do projeto, para “oportunizar o desenvolvimento do canto coral”, comenta a docente responsável.
Para aqueles que forem da região do Campo Belo e se interessarem em participar do projeto “Alma Lavada”, basta comparecerem à Comunidade Santa Rita de Cássia, localizada, conforme mencionado anteriormente, à Rua José Alves de Lima, 80, no Jardim Dom Gilberto, em Campinas.
